domingo, 27 de novembro de 2011

Comperve divulga gabarito do primeiro dia do vestibular da UFRN

A Comissão Permanente do Vestibular (Comperve) divulgou, na tarde deste domingo, 27, o gabarito referente ao primeiro dia de provas do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O processo vale o ingresso do estudante na instituição no ano de 2012.

As provas da manhã deste domingo, que envolveram questões das disciplinas de biologia, química, física, matemática e língua estrangeira, totalizando 60 questões também foram disponibilizadas pela instituição. O vestibular segue até terça-feira, 29.

Confira o gabarito do primeiro dia de provas:

01 - C 31 - D
02 - C 32 - A
03 - A 33 - C
04 - D 34 - B
05 - B 35 - A
06 - D 36 - D
07 - A 37 - B
08 - D 38 - D
09 - C 39 - B
10 - C 40 - A
11 - B 41 - B
12 - C 42 - B
13 - A 43 - A
14 - B 44 - B
15 - A 45 - C
16 - C 46 - D
17 - B 47 - C
18 - A 48 - B
19 - C 49 - A
20 - D 50 - B
21 - C 51 - D
22 - D 52 - A
23 - A 53 - D
24 - A 54 - D
25 - D 55 - C
26 - A 56 - B
27 - A 57 - C
28 - D 58 - B
29 - B 59 - D
30 - C 60 - C

Para ter acesso às provas aplicadas na manhã deste domingo, basta acessar o site da Comperve.

TN ONLINE

sábado, 19 de novembro de 2011

Aula para o Governador do Ceará! AULA DE MATEMÁTICA

Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.

Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais
(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...
Problema nº3
Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:
Sindicato: R$12,00reais
Aluguel: R$350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$60,00 reais
Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$1202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades

Agora eu te pergunto:
- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor??
- Isso é bom para o aluno???
- Isso é bom para a educação pública do Brasil??

Agora olhem a pérola que o Sr.
Governador do Ceará disse
:


" Quem quiser dar aula

faça isso por gosto, e
não pelo salário.

Se quiser ganhar melhor,
peça demissão e vá
para o ensino privado "


Cid Gomes - Governador do Ceará



SE VOCÊ ACHA
QUE NOSSO GOVERNADOR
DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO
E GOVERNAR POR AMOR,
PASSE PARA A FRENT E!.



CAMPANHA

"Cid, doe seu SALÁRIO
e governe por AMOR !"



Vamos espalhar isso
aos 4 ventos e

aumentar a campanha:


DEPUTADOS FEDERAIS E
ESTADUAIS, MINISTRO
DOE SEUS SALARIOS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
Crise da Monarquia A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
- Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do
império;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no
Brasil.
A Proclamação da República No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de
presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.






domingo, 13 de novembro de 2011

ADMINISTRAÇÃO NA LIDERANÇA




Administração é o curso com maior número de estudantes no país


Brasília – Dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados nesta semana pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que o curso de administração é o que tem maior número de estudantes no país: 705.690. Na lista das graduações mais populares, aparecem, na sequência, direito (694 mil), pedagogia (297 mil), enfermagem (244,5 mil) e ciências contábeis (244,2 mil). Os números referem-se apenas às matrículas dos cursos presenciais, que totalizam 3,1 milhões de estudantes.
Para o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, não é positivo que haja concentração da formação em áreas específicas. “Isso não é bom para o desenvolvimento do país, nem vantajoso do ponto de vista social e econômico. Temos que continuar trabalhando por meio de mecanismos de oferta que incentivem a criação de novos cursos e permitam ao aluno ter melhor visualização das vagas disponíveis”, explica o secretário. Ele cita como exemplo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta criada pelo MEC em 2009, que reúne vagas oferecidas por diferentes instituições públicas de ensino superior e permite ao aluno pleitear uma delas utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em 2010, foram oferecidos 3,1 milhões de vagas pelas instituições públicas e privadas em cursos presenciais e o dobro de estudantes se inscreveu nos processos seletivos em busca de uma delas. Entre os cursos com maior procura, o campeão foi direito: 632 mil candidatos para disputar uma das 218 mil vagas ofertadas. Em segundo lugar vem administração, com 617 mil inscritos, seguido por medicina, com 542 mil, pedagogia, com 268 mil, e enfermagem, com 257 mil.
Segundo Costa, houve um incremento de 45% no número de alunos que ingressaram nos cursos de engenharia – área considerada estratégica pelo governo e que sofre com a falta de mão de obra qualificada. “Pode não haver vaga no mercado de trabalho para tanto administrador que está se formando e, ao mesmo tempo, o Brasil precisa de outras carreiras”, pondera o secretário.


AGÊNCIA BRASIL

EXCLUSÃO

Professores estão excluídos do debate público sobre política educacional na América Latina, segundo pesquisa


São Paulo – Os professores estão fora do debate público sobre a educação e suas vozes não estão presentes nas coberturas jornalística da América Latina, segundo pesquisa do Observatório da Educação feita em 18 jornais do continente. Foram analisadas mais de 1.200 reportagens de maio a julho deste ano. As matérias indicam que as políticas públicas implantadas, os novos temas, disciplinas e materiais para as aulas são modificados sem que os professores sejam consultados sobre a política educacional.
“O professor é sempre um personagem e nunca uma fonte para balizar a política pública. E a má qualidade do ensino é sempre atribuída a eles. Estão sendo responsabilizados, mas não têm seu direito de resposta”, disse Fernanda Campagnucci, editora do Observatório da Educação, que participou do lançamento de Rede pela Valorização dos Docentes Latino-Americanos, hoje (9), na capital paulista.
Segundo Fernanda, a análise indicou que entre os temas mais comentados nos jornais estão a qualidade, seguida dos sistemas de avaliação, problemas de infraestrutura e violência nas escolas. Depois aparece a questão das tecnologias de informação na educação. “Nesse caso, dependendo do enfoque, entra em conflito com o docente, porque tem problemas de informação e uma ideia de que o aluno não precisa do professor para aprender porque consegue aprender sozinho com o computador”. Outro problema destacado nas reportagens analisadas são as greves e paralisações.
A vice-presidente da Internacional de Educação da América Latina, Fátima Aparecida Silva, disse que no geral a categoria dos professores é composta principalmente por mulheres, que chegam a ser 80% no ensino infantil e médio, enquanto no superior há mais homens. Além disso, apontou que os professores estão envelhecendo ao redor do mundo, já que a média de idade é de 45 anos. “A profissão não atrai mais gente jovem. Nos últimos dez anos, os mais novos ficam cerca de quatro anos dando aula até encontrar outra ocupação melhor.”
A ausência de formação é presente em todos os países, assim como a fata de um processo de negociação que traga valorização para a profissão, com diferenças entre a zona rural e urbana, tanto na formação quanto na remuneração. “Quando conversamos com os professores que vivem o dia a dia da aula, percebemos que eles reclamam ainda do número excessivo de alunos em sala de aula e da falta de participação nas políticas públicas, além da ausência de plano de carreira e do ressentimento por serem culpados pela má qualidade educacional.”
A coordenadora do Comitê Diretivo da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade), Camila Croso, disse que tem notado a tendência de desvalorização dos trabalhadores da educação, além do desprestígio e do processo de culpabilização e criminalização. “São tendências muito preocupantes, mas há também processos de resistência a tais tendências. Mas se sobressai o conjunto desvalorização, desprestígio e criminalização.”
Ela destacou ainda a tendência à privatização traduzida no nome de parcerias público-privadas, que aponta para outro lado, procurando ser atrativa. Disse também que há um marcante discurso sobre resultados na aprendizagem que não avalia os rumos da educação, mas dentro do foco de escola como fábrica de seres homogêneos montados para o mercado de trabalho.
“Esse sistema de ranqueamento é preocupante porque o resultado é medido sobre o quê? Aí voltamos ao ponto de partida que é perguntar para que serve a educação. Toda análise parte do aluno homogêneo que tem que responder ao mercado de trabalho”, assinalou Camila.
Ele também reforçou que há uma criminalização de professores e até dos alunos. “Há uma perda de noção do coletivo, porque há ataque aos sindicatos. Assim individualiza os professores e coloca o sistema de avaliação com prêmio e castigo. Desvaloriza o professor, porque leva a política de ensinar para o teste, para ir bem na prova. Adapta o currículo, se articula como o não protagonista do fazer pedagógico.”.
Guillermo Williamson, da Universidad de La Frontera, do Chile, disse que em seu país a educação apresenta cifras de desigualdade e que não há gratuidade para o ensino. Lá, as universidades são pagas ou se têm bolsas de estudo para os pobres. “No Chile, 40% dos jovens podem ir à Universidade, mas se a família tem dois filhos precisa escolher qual deles pode ir ter o ensino superior”.
Segundo ele, assim como no Brasil. os jovens estão desistindo de ser professores por conta da precarização do ensino. “Temos que trabalhar fortemente na educação pública estatal e podemos buscar a gestão social com cooperativas mistas com o Estado”. Para ele é preciso retomar a função do professor, que em sua avaliação é ensinar os alunos e ser um mestre. Além disso ele destacou que é preciso que o professor recupere sua autoridade em sala de aula.



AGÊNCIA BRASIL

CRÍTICAS

Ex-líderes estudantis criticam equívocos de estudantes e dirigentes da USP

São Paulo – Ex-líderes estudantis criticaram estudantes, dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e a Polícia Militar (PM) pela crise que culminou na invasão, por um grupo de alunos, da reitoria da instituição de ensino. Para dois ex-diretores do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP, a falta de diálogo e decisões precipitadas riveram como consequência a ação da polícia na Cidade Universitária. Na reintegração de posse da reitoria, autorizada pela Justiça, 73 alunos foram presos.
Para o agora empresário Carlos Eduardo Massafera, diretor do DCE entre 1976 e 1977, o primeiro equívoco foi a assinatura do convênio entre a USP e a PM, em maio, para patrulhamento do campus. O acordo, segundo a análise do ex-líder estudantil, foi fechado em meio à comoção causada pelo assassinato de um estudante dentro da Cidade Universitária, sem debate com a comunidade acadêmica. “A comunidade não conseguiu enxergar o que [a presença da PM] iria representar para a universidade. Se a universidade quer manter sua autonomia, não é desejável um patrulhamento convencional da PM”, opinou Massafera.
A invasão da reitoria da USP foi, para o assessor da Ministério do Meio Ambiente Geraldo Siqueira, uma precipitação. Siqueira foi colega de Massafera na direção do DCE nos anos 1970. Para ele, os invasores não tinham o apoio da maioria dos estudantes. Disse que a reitoria também errou por não insistir na negociação e apoiar a operação policial de retirada dos estudantes. “Foi uma situação bizarra”, resumiu Siqueira. “Uma ação da tropa de choque é, por definição, violenta e ações violentas na universidade só ocorriam na ditadura".
Siqueira disse que, se forem confirmadas as informações de que os danos ao patrimônio da USP foram causados pelos estudantes, estes devem ser responsabilizados. Também criticou a intransigência das lideranças estudantis, que não aceitam negociar com a reitoria. Mas ele acredita que a direção da universidade e as autoridades públicas também têm uma parcela de culpa.“Houve exagero dos estudantes e já ouvi muita gente condenando isso. Só não vi ainda ninguém condenar as autoridades, que têm a obrigação de zelar pela ordem e pela segurança”, disse Siqueira.



AGÊNCIA BRASIL

Professor do RN adapta obras literárias e torna aulas mais criativas


Adotar e ser adotado. Essas têm sido práticas constantes na vida de Josivan Monte, professor de literatura. Apesar de ter somente 45 anos, ele perdeu a conta de quantos "filhos" têm. Dessa imensa "família" fazem parte seus atuais e ex-alunos. O ato de adotar os adolescentes como membros da família se intensificou nos últimos anos devido à proximidade dos jovens com o professor que usa a arte para cativar os jovens.Atuando como educador desde os 18 anos ainda em sua terra natal, São Bento do Norte, Josivan percebeu dois anos depois que a metodologia usual da gramática e da Literatura não surtiam efeito para prender a atenção dos adolescentes. "Vi muitas vezes o professor entrar na sala de aula e os alunos saírem". Ao assistir cenas como essas, o jovem percebeu que precisava fazer algo diferente para despertar o interesse dos estudantes pela disciplina considerada segundo plano na preparação para o vestibular, ao contrário de português, matemática e física, por exemplo.Como se considera um fascinado pelas diversas manifestações artísticas, intuitivamente Josivan percebeu que essa seria a forma da literatura conquistar os alunos. A técnica foi aprimorada a partir de 1999 quando as obras literárias passaram a ser exigidas no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A música, o teatro e a dança passaram a fazer parte cada vez mais das aulas.E foi na elaboração de textos das peças teatrais que descrevem a história dos livros solicitados no vestibular que o contato entre mestre e alunos se tornou intenso. Como dá aulas em nove instituições da rede privada de ensino para 60 turmas concluintes do Ensino Médio e cursinho pré-vestibular, Josivan tem aproximadamente dois mil alunos.O contato estreito entre alunos e mestre durante todo o ano ultrapassa as barreiras das salas de aula. Hoje Josivan - apesar de ser ainda jovem - não sabe ao certo quantos filhos adotou. Na verdade, em muitos casos, ele foi adotado como pai. Atitudes como pegar e deixar os alunosna escola, curso de inglês ou até mesmo em uma balada se tornou mais freqüente na vida do professor que se considera uma pessoa que "gosta de cuidar dos outros". Josivan acredita que a perda de seu pai aos 12 anos de idade teve forte influência nessa vontade de cuidar do próximo. "Somos seis irmãos. Então e minha irmã mais velha absorvemos a responsabilidade de ajudar nossa mãe com as outras crianças", lembra.


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