No cenário das interações interpessoais, presencia-se uma realidade em que não basta aprender, mas sim aprender de acordo com o que o macrossistema econômico exige.
Trata-se, portanto de efetivar o processo de ensino na perspectiva de que o aprendiz se apropriará de “velhos saberes” sem considerá-los verdades irrefutáveis,ao contrário,deve questioná-los e se necessário reconstuí-los em consonância com o contexto e/ou conjuntura contemporânea atribuindo os significados mais adequados a essa realidade.
Nesse sentido, deve o sistema educacional formar sujeitos com perfil contextualizado com esse quadro, uma vez ser impossível a formação integral, ou seja, saber tudo, sobre tudo.
Mediante a profusão de saberes em circulação no meio social, somente um aprendiz reflexivo, terá mais possibilidades de “filtrar” os conhecimentos disponíveis em ambientes informatizados de forma crítica, reconhecendo nestes os valores éticos e culturais relevantes a sua formação, além de subsidiá-lo com “ferramentas” para enfrentar os desafios postos pela chamada sociedade do conhecimento.
Enfim,cabe ao sistema educacional,transformar por meio do ensino,as representações culturais em instrumentos de conhecimento.
José Adécio
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